sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Novo ano, vida nova

Este blog foi criado por uma ex-aluna de Mestrado, agora já mestra e profissional no campo da consultoria de comunicação.

Vamos tentar fazer deste site um ponto de encontro, de comentário, de crítica e análise das questões actuais e pertinentes da comunicação.

Notícias, publicidade, artigos de opinião, etc... tudo pode ser motivo de post.

Começo com um desafio:

No dia 28-30 de Novembro vai decorrer o EUROBEST - Festival de publicidade e criatividade em Lisboa. A não perder.

Para aguçar o apetite consultem este site:

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

"IV Jornadas sobre Pragmática, Comunicação Publicitária e Marketing"


"IV Jornadas sobre Pragmática, Comunicação Publicitária e Marketing
Data: 19 de Novembro 2010
09h00: Conferência Abertura:

Profa Dra Maria Milagros Del Saz Rubio (Universidad Politecnica deValencia, España). “Análisis pragmalingüístico de las estrategias de cortesía lingüística en la publicidad televisiva del siglo XXI”



Tomarão parte da sessão de Abertura:

Prof. Dr. Paulo Serra - Diretor da Faculdade de Artes e Letras
Profa. Dra. Annamaria Jatobá Palacios - Organizadora das IV Jornadas



10h15: Mesa Redonda:
Discursos mediáticos: Coordenador e moderador: Prof. Dr. João Canavilhas

Profa(s). Dra(s). Rosa Lídia Coimbra e Urbana Pereira Bendiha (Universidade de Aveiro), "Sushi é ‘fish’- Análise de publicidades a restaurantes japoneses em Portugal”
Prof. Dr. Paulo Serra (Universidade da Beira Interior), “Imagens da ironia na publicidade”
Profa. Dra. Angela Lacerda Nobre (Instituto Politécnico de Setúbal), "Práticas e discursos estratégicos - da norma à transgressão,da rotina à inovação"
Profa. Dra. Gisela Gonçalves (Universidade da Beira Interior), “Narrativas de defesa e culpa nos discursos organizacionais”.
Profa. Dra. Annamaria Jatobá Palacios (Universidade Federal da Bahia), “Modos de dizer da publicidade e do jornalismo para públicos seniores, em Portugal: marcas de intertextualidade entre duas práticas sócio-discursivas”.



Almoço

14h30: Conferência
Profa. Dra. Inmaculada Postigo Gómez (Universidad de Málaga, España), “Retórica y publicidade , hacia un análisis de las estrategias discursivas”.


Coordenador da sessão: Prof. Dr. Tito Cunha

15h45: Lançamento de livros:

Introdução à Teoria da Relações Públicas de Gisela Gonçalves
Livro de actas das III Jornadas de Retórica e Mediatização: As indústrias da persuasão organizado por Ivone Ferreira e Gisela Gonçalves



16h30: Mesa Redonda: Projectos de Doutoramento na Área
Coordenador e moderador: Prof. Dr. Paulo Serra

Bruno Rego
Célia Barreto
Graça Castelo-Branco
Madalena Sena



18h00: Encerramento

Prof Dr. António Fidalgo, Diretor do LabCom
Prof Dr. Paulo Serra, Diretor da Faculdade de Artes e Letras
Profa Dra. Annamaria Jatobá Palacios, Organizadora das IV Jornadas


Jantar (Confraternização)"

Retirado de: LabCom

"80% dos portugueses concorda que a publicidade “só quer vender”"

"Os consumidores têm actualmente uma relação pouco emocional com as marcas, esclarece desde logo o estudo "We trust in advertising?", realizado pela GfK Metris para a Associação Portuguesa de Anunciantes (APAN) – a ser apresentado hoje na sua Conferência Anual (transmitida em directo online pelo Briefing).
De acordo com o relatório, a grande maioria considera que as marcas não se preocupam com os consumidores, mas sim em vender – 80% dos inquiridos concorda com esta opinião. A juntar a este dado, o estudo revela ainda uma fraca confiança no sector em geral.

“Inevitavelmente deparamo-nos com uma quebra nas relações emocionais estabelecidas entre consumidor e marca, resultando numa desvalorização da publicidade e numa quebra de confiança na publicidade em geral (12%) e nos publicitários em particular (apenas 11% - o mesmo valor para os directores de grandes empresas e para os profissionais de marketing)”.

Conclusões que, de acordo com o estudo, representam um desafio complexo para os publicitários e para a publicidade em geral. Segundo adianta o relatório “os publicitários podem ter um papel de relevo e contribuir para o restabelecer de maiores índices de confiança na publicidade através de mensagens publicitárias de confiança, credíveis, transparentes e explicativas, já que estas são as âncoras daquilo que o consumidor considera um bom anúncio de publicidade”.

Apesar do nível de “desconfiança” revelado, os consumidores admitem que a publicidade ainda traz valor. 76% dos inquiridos concorda que a publicidade promove as opções de escolha, enquanto 73% acredita que ela estimula a concorrência, o que leva a melhores produtos e serviços e a preços mais baixos. A par disso, os consumidores acreditam que a publicidade cria emprego (73%) e contribui para o crescimento da economia (70%).

“Assim, a equação dos baixos índices de confiança na publicidade e nos publicitários não é linear. É claramente impactado pela actual imagem das marcas”, refere o estudo, concluindo que “há valor na publicidade” e que “os publicitários têm um papel relevante no restabelecer dos índices de confiança”.

Em quem confiam os portugueses?

Globalmente, a confiança dos indivíduos nas instituições tem vindo a diminuir e a agravar-se em alguns sectores. Segundo o relatório da APAN, são as áreas governamentais e seus governantes, as grandes empresas e os seus directores e as áreas das finanças (banca e seguros) as que revelam mais fragilidades de índices de confiança.

“São os círculos de influência próximos dos indivíduos, como a família e os amigos, os principais pilares de refúgio da actual incerteza”, que revelam os maiores índices de confiança (72% e 51% respectivamente), explica o estudo. Também as ONG (24%) e os médicos (46%), por serem áreas de génese mais “nobre”, são capitalizadoras de elevados índices de confiança, quando comparados com o total.

“Neste contexto, agravado pelo actual momento de contracção económica e do consumo, o consumidor torna-se mais racional e refugia-se em quem confia e lhe dá a melhor relação qualidade – preço”, adianta o relatório elaborado pela GfK. Os consumidores actuais refugiam-se nos familiares e amigos (os consumidores são advocates: 83% dos consumidores falam das marcas, dos produtos e serviços) e falam essencialmente sobre os preços (72%), qualidade (57%) e de experiências (boas – 37% e más - 26%). “Assim, os familiares e amigos são os principais pontos virais”, conclui o estudo.

TV é o meio mais eficaz, mas imprensa é a mais credível

A confiança nos media é apontada por 20% dos inquiridos – valor um pouco acima daquele registado pelos sectores mais abalados por baixos índices de confiança: banca e seguros (17% e 16%, respectivamente). Contudo, tal como adianta o relatório, os vários meios contribuem de forma diferenciada e têm papeis específicos. A televisão surge como o meio considerado mais eficaz para anunciar (91%), porém, no que toca à credibilidade é a imprensa que regista os valores mais altos. Daí que o estudo conclua ainda que “os media tradicionais são vantagens estratégicas para a identificação, transparência e para a confiança global nos meios de comunicação. Podemos assim inferir que não é a confiança nos meios de comunicação que mais sofreu com o descrédito das marcas, mas sim a sua credibilidade”, sublinha.

Quanto aos meios de comunicação via plataformas digitais (noticias on-line, blogues e redes sociais), estes “já são genericamente credibilizados, contudo não são considerados importantes para a credibilidade dos meios de comunicação. Ainda existe alguma desconfiança em relação a esta “recente” maneira de se fazer anunciar” completa o estudo.

Fonte: APAN / GfK"

Retirado de : Briefing

terça-feira, 2 de novembro de 2010

"Consurso InPAR prolonga prazo de candidaturas"


"A data limite para a apresentação de candidaturas ao concurso lançado pelo Oceanário de Lisboa e pelo Clube de Criativos de Portugal (CCP) foi alargada até ao próximo dia 4 de Novembro. Esta segunda edição do InPAR – Publicidade Ambientalmente Responsável visa distinguir as melhores campanhas e ideias publicitárias que incidam sob o tema do consumo responsável da água. A melhor campanha, seleccionada pelo júri composto por representantes do Oceanário de Lisboa, da direcção do CCP, da Águas de Portugal, da Alva e do National Geographic Channel, receberá 3500 euros, cabendo aos segundo e terceiro lugares um prémio de 1000 e 500 euros, respectivamente."

Por: Pedro Durães
Retirado de: Meios & Publicidade

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Conferência "Como comunicar num mercado inconstante"

Apesar dos lugares disponíveis já estarem esgotados pode assistir a esta interessante conferência via online e em directo. "No próximo dia 4 de Novembro assista em directo à conferência anual da APAN. Pode ligar-se através do nosso site (www.apan.pt) ou através do site do jornal Briefing (www.briefing.pt), nosso media partner nesta iniciativa.

Sob o mote «Preparados para mudar?» e com um painel de especialistas, reconhecidos nacional e internacionalmente, o interesse em estar presente foi de tal ordem que, muito rapidamente, esgotámos os lugares disponíveis.

Mas para que todos possam assistir ao debate avançámos para esta ligação online em directo.

Aqui neste nosso sítio ou no sitio do jornal Briefing, assista em directo a mais uma conferência anual da APAN. Vai valer a pena!"

Aqui fica o programa da conferência:
"Programa:

14.00h - Credenciação

14.30 h – Boas Vindas – Presidente da APAN

14.45 h – Painel – Vamos surfar no digital
Este painel procurará ajudar os profissionais de marketing a compreender como é que podem capitalizar na recuperação económica utilizando plataformas digitais para acelerar o crescimento

Diogo Vasconcelos, Director e Distinguished Fellow, IBSG Cisco
Dan Southern, Director, Xtreme Information, London
Rodrigo Moita de Deus, Director Geral, Next Power
Moderador: João David Nunes, Director Geral, Briefing e Advocatus
16.30 h - Coffee-break

16.45 h – Debate – Confiamos na publicidade?
As percepções sobre a publicidade têm vindo a piorar ao longo dos anos. Neste painel será apresentado um estudo promovido pela APAN (Metris GFK) seguido de um debate sobre o que precisa ser feito para reconstruir a confiança dos cidadãos nas empresas, nas marcas e na publicidade

António Gomes, Director Geral, Metris GFK (apresentação estudo)
Luís Paixão Martins, Administrador, LPM
Nuno Artur Silva, Fundador e Director Geral, Produções Fictícias
João Dionísio, COO, Strat
Moderador: João David Nunes, Director Geral, Briefing e Advocatus
17.00 h – Ideias finais sobre a Conferência"

Fonte:http://www.apan.pt/preparados-para-mudar/

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

"Conceito de Relações Públicas gera polémica entre académicos e profissionais"

"A direcção da Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação (Sopcom) acusou ontem o professor Adriano Duarte Rodrigues de ter vilipendiado a área científica das relações públicas, mas o catedrático refere que apenas questionou o conceito.
Em causa estão alegadas afirmações feitas por Adriano Rodrigues, professor da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, enquanto arguente das provas públicas de agregação de Nuno Brandão, professor do Instituto Superior Novas Profissões, do Grupo Lusófona.
“No decurso dessas provas, a área científica das relações públicas foi considerada coisa desprezível, sendo vilipendiada como uma actividade de ‘casas de passe’, refere a direcção da Sopcom, em comunicado enviado à agência Lusa.
No comunicado, subscrito pelo presidente da Sopcom, Moisés Martins, pelos vice-presidentes, Bragança de Miranda e Paulo Serra, e pelo presidente da Assembleia Geral, Paquete de Oliveira, refere-se que “o candidato foi humilhado, a ciência maltratada e o debate académico escarnecido”.
“Denegrir as provas de um candidato pela recusa da atribuição de carácter científico à área em que o candidato se apresentou, e caricaturar a área, descrevendo-a através de metáforas sexuais de gosto duvidoso, revela uma perspectiva dogmática e doentia do que sejam as ciências da comunicação”, salienta a associação.
Para a Sopcom, de que Nuno Brandão é associado e Adriano Rodrigues não, “nenhum sumo-sacerdote pode sobrepor-se à comunidade académica, nacional e internacional, decretando o que sejam as ‘boas’ e as ‘más’ ciências da comunicação”.
Contactado pela Lusa, Adriano Rodrigues negou que tenha ofendido alguém ou que tenha denegrido a área das relações públicas, sublinhando que apenas perguntou ao candidato o que entendia por relações públicas.
“Foi um questionamento de conceitos. Não chamei nomes a ninguém. Não ofendi ninguém”, afirmou o catedrático, referindo que respeita a área científica em causa, tendo até recebido um prémio da Associação Portuguesa de Relações Públicas.
Adriano Rodrigues realçou que Nuno Brandão não conseguiu responder cabalmente às perguntas que lhe foram feitas, o que levou cinco dos sete membros do júri a reprovarem as suas provas.
“Fui o penúltimo a votar. O candidato já estava chumbado quando votei”, notou, atribuindo as críticas que lhe dirigem a uma “tentativa de linchamento” conduzida pela Sopcom e pela Universidade Lusófona.
“É veneno puro da Sopcom e da Lusófona. Sou uma pessoa a abater porque fiz uma exigência conceptual”, frisou.

Fonte: Lusa"

Retirado de: Briefing

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Introdução à Teoria das Relações Públicas de Gisela Gonçalves


Não deixem de ler o livro Introdução à Teoria das Relações Públicas da autoria de Gisela Gonçalves, docente na Universidade da Beira Interior. Um dos locais onde esta obra pode ser adquirida é na Porto Editora. Aqui fica a sinopse da mesma: "Ao comparar-se o corpus teórico das relações públicas com outras disciplinas das ciências da comunicação, rapidamente se constata que, enquanto campo científico, as relações públicas ainda estão na sua infância.
Com este livro ambiciona-se contribuir para o estudo do estatuto epistemológico das relações públicas através da apresentação das suas teorias mais representativas. Começa-se por demonstrar como a fundamentação sistémico-funcionalista dos estudos em relações públicas, de origem norte-americana, deu origem ao paradigma ainda hoje dominante: a teoria da simetria/excelência das relações públicas. Em seguida, dá-se atenção às principais tensões teóricas que desafiam a sua hegemonia, especialmente vincadas, por um lado, pelas correntes críticas que apontam para uma visão negativa do papel das relações públicas na construção da opinião pública e, por outro, pelas teorias que questionam o seu lugar na sociedade contemporânea."